Esquina do Clube da Esquina é revitalizada - Santa Tereza Tem
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Esquina do Clube da Esquina é revitalizada

Esquina do Clube da Esquina terá melhorias com o projeto de reforma do local

O bairro de Santa Tereza, por sua história, cultura, gastronomia e casas antigas, que lhe dão esse ar de cidade do interior, se transformou em um ponto turístico de Belo Horizonte.  E a esquina das Ruas Divinópolis com Paraisópolis, onde se reuniam os então jovens músicos, que sem pretensão, criaram o movimento musical Clube da Esquina, é um local buscado por de turistas de todo mundo.

A esquina, que estava meio abandonada e precisando de um trato, passa agora por um processo de revitalização com a intervenção dos arquitetos Chico Casarões e Bruna de Sá. O local, depois de pronto, vai proporcionar mais conforto, visibilidade e acessibilidade à esquina da rua Paraisópolis, 770.

A casa da esquina

Chico Casarões explica que “a casa está na minha família há mais de 60 anos e o surgimento do Clube da Esquina foi acompanhado de pertinho, por meu pai e meus avós. Sempre ouvi histórias, quando criança, sobre os artistas e a vida bucólica do bairro, onde vizinhos se conhecem e se cumprimentam. Essa esquina traz consigo esses valores, de amizade, de violão, de cultura e de união”. Ele acrescenta que, por tudo isso, compreende a necessidade de manter a tradição e respeitar a comunidade em seus direitos.

A reforma da antiga casa que fica na esquina da Divinópolis e Paraisópolis, em cuja escada do passeio, Milton Nascimento, Lô Borges, Toninho Horta, Beto Guedes se encontravam para tocar e compor nos anos 60, irá preservar e resinificar o espaço, dando lugar à Casa da Esquina – Arquitetura e Cultworking, segundo Chico Casarões.

 No projeto de iniciativa privada, os arquitetos incluíram benfeitorias no local histórico, com a instalação de um banco de concreto, uma nova placa bilíngue e uma iluminação direta. O processo de restauração irá preservar as estrutura e estilo, e sua atmosfera artística e musical do imóvel, para oferecer espaços de trabalho colaborativo, onde profissionais de diversas áreas criativas poderão empreender, fazer networks e aquecer a economia do bairro com novos projetos.

 Com o Cultworking, os investidores esperam gerar empregos direto e indireto, aumentar o número de pessoas e visitantes, a partir dos eventos, palestras, exposições, que serão oferecidos no novo ambiente. “Por meio de eventos, saraus, melhoria da infraestrutura, iluminação, esperamos contribuir para que qualquer pessoa que conheça, admire – ou mesmo quem não conheça o local -, tenha condições de viver esses momentos e se sentir abraçados por essa história, que nos inspira e inspira tantas pessoas, dentro e fora do Brasil”, enfatiza Casarões.

Chico Casarões e Bruna de Sá, os arquitetos autores do projeto

A arquiteta Bruna de Sá completa que todo esse investimento vai potencializar o comércio, com tudo o que tem a oferecer para o bairro e para a história cultural brasileira. 

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